UM PÁLIDO PONTO AZUL



Carl Edward Sagan (1934 – 1996) foi um cientista norte-americano com doutorado em astronomia e astrofísica, divulgador científico e também autor de vários livros de ciência e ficção científica. Foi professor e pesquisador na Universidade de Harvard e na Universidade Cornell, em Ithaca, estado de Nova Iorque. No entanto, Sagan é mais conhecido por apresentar a série “Cosmos” na década de 1980.

Carl Sagan foi também consultor e conselheiro da NASA, trabalhou com os astronautas do Projeto Apolo antes de suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu.

 Foi dele a ideia de enviar uma mensagem gravada em uma sonda, contendo a História da humanidade, de quem somos e onde estamos localizados no sistema solar. Já que ele defendia a existência de vida extraterrestre.

Tudo registrado em um disco de cobre de 12 polegadas banhado a ouro contendo sons e imagens escolhidas para retratar a diversidade da vida na Terra: cantos de pássaros, canções de baleias, os sons das ondas do mar, ventos e trovões, a música de várias culturas e 55 saudações em várias línguas. A sonda segue solitária pelo espaço na esperança de que um dia alguma civilização distante possa encontrá-la.

No dia 14 de fevereiro de 1990, a NASA enviou um comando para a sonda virar-se e tirar fotografias dos planetas que havia visitado. Cerca de 60 fotos foram tiradas e enviadas a terra. Uma das fotos chamou a atenção de Sagan a imagem mostrava a Terra, a 6,4 bilhões de quilômetros de distância, mostrando-a como um “Pálido Ponto Azul” na granulada imagem.

Numa conferência em 11 de Maio de 1996, Sagan falou dos seus pensamentos sobre a histórica fotografia, veja o que ele disse no vídeo abaixo, narrado por Guilherme Briggs, é emocionante:


Podem fazer de tudo para justificar a própria incompetência. Podem me discriminar, criticar, banir ou ferir, mas nunca poderão aprisionar as minhas ideias. Não há limites para os meus sonhos e muito menos para onde eles podem me levar.

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