CONSPIRAÇÃO - GETÚLIO VARGAS
Virgínia Lane, ex-vedete e amante do presidente Getúlio Vargas durante 15 anos, revela em entrevista concedida em 2007 a Roberto Canazio, na Rádio Globo, que Getúlio foi assassinado.
Convido-os a uma reflexão sobre o caso de um dos políticos mais querido e também o mais controverso da História do Brasil.
As
informações existentes sobre a morte de Getúlio são no mínimo passíveis
de dúvida, a começar pela forma que o suposto suicídio
aconteceu (um tiro no peito) onde os livros dizem ter Getúlio atirado, da esquerda para a direita, entre as costelas, debaixo para cima, logo abaixo do mamilo esquerdo e bem sobre o coração. Não é no mínimo estranho alguém se matar desse jeito, quando o normal é um tiro no ouvido, na têmpora ou na boca? Já que um tiro no peito faria a pessoa agonizar e sofrer por bastante tempo até sua morte, enquanto que um tiro na cabeça seria rápido e fatal. Sem falar na dificuldade de segurar uma arma na posição em que o tiro ocorreu.
aconteceu (um tiro no peito) onde os livros dizem ter Getúlio atirado, da esquerda para a direita, entre as costelas, debaixo para cima, logo abaixo do mamilo esquerdo e bem sobre o coração. Não é no mínimo estranho alguém se matar desse jeito, quando o normal é um tiro no ouvido, na têmpora ou na boca? Já que um tiro no peito faria a pessoa agonizar e sofrer por bastante tempo até sua morte, enquanto que um tiro na cabeça seria rápido e fatal. Sem falar na dificuldade de segurar uma arma na posição em que o tiro ocorreu.
O jornalista Carlos Lacerda
do jornal "Tribuna da Imprensa", foi o principal porta-voz da oposição
durante o segundo governo do presidente Getúlio Vargas (1951/1954).
No dia 05 de agosto de 1954, o
jornalista foi atingido por um tiro quando chegava a sua casa,
localizada à rua Toneleros. O atentado, que deixou Lacerda ferido no pé,
provocou a morte do major-aviador Rubens Florentino Vaz, que dava
proteção ao jornalista. No mesmo dia, Carlos Lacerda responsabilizou
"elementos da alta esfera governamental" pelo crime.
Naquele mesmo dia exibiu, em seu
jornal, as fotos de um ferimento com bala em seu pé esquerdo – ferimento
cuja veracidade seria contestada depois. O prontuário do Hospital
Miguel Couto, onde fora atendido, sumiria misteriosamente.
As principais suspeitas do atentado recaíram sobre Gregório Fortunato,
chefe da guarda pessoal do presidente. No mesmo dia do atentado Getúlio
chamou Gregório e indagou-lhe se tinha participação no episódio. Ele
negou.
Um pistoleiro chamado Alcino do
Nascimento, havia sido preso e confessara ter atirado contra Lacerda. De
acordo com as investigações as suspeitas da autoria intelectual do
atentado recaíam agora sobre Lutero Vargas e Benjamin Vargas, o filho e o
irmão do presidente respectivamente. Por fim, dois oficiais chegam ao
Catete, com uma intimação para Benjamin Vargas, irmão de Getúlio. Ele é
acusado de ser o autor intelectual do atentado a Lacerda.
No Congresso, deputados da
conservadora UDN (União Democrática Nacional), passaram a exigir a
renúncia de Vargas. Da Aeronáutica, a crise logo se alastraria para as
demais corporações armadas. Durante todo o seu governo, Getúlio
enfrentara a oposição dos militares.
A investigação do atentado a
Lacerda continuou e descobriu documentos que foram apreendidos no porão
do Catete, no arquivo pessoal de Gregório Fortunato, o filho mais novo
de Getúlio, Manoel Antônio Vargas, o Maneco, vendera ao "Anjo Negro" uma
fazenda por 3 milhões de cruzeiros – quando o salário de Fortunato não
passava de 15 mil cruzeiros mensais.
De fato, menos de um mês depois da
morte do presidente, o IPM que investigava o atentado a Lacerda foi
encerrado e o irmão de Getúlio, Benjamim, e o filho, Lutero,
inocentados. O único culpado foi Gregório Fortunato, segurança do
Presidente.
Em, 24 de agosto de 1954, Vargas é encontrado morto em seu quarto no palácio do Catete.
Com a notícia da morte do Presidente multidões saíram às ruas. Enfurecidos, manifestantes depredaram a sede da Tribuna da Imprensa, o jornal de Carlos Lacerda.
O
cortejo que acompanhou o seu corpo do palácio do Catete ao aeroporto
Santos Dumont (trasladado para São Borja, no Rio Grande do Sul) reuniu a
maior multidão da história do Rio de Janeiro.
Há quem diga que Gregório Fortunato
sabia de tudo, tanto sabia, que foi assassinado quando pisou em terra
firme quando retornava de uma ilha onde estava preso, Gregório levou uma
facada no peito. Parece ter sido uma verdadeira queima de arquivo,
Gregório era um dos homens que poderia contar o que realmente aconteceu,
mas foi silenciado para sempre.
Outro fato estranho, pelo o que se
sabe nem houve na época um laudo pericial, o local onde houve o suposto
suicídio de Getúlio Vargas não foi preservado e foi invadido por
políticos, imprensa e alguns populares.
Antes de seu suposto suicídio com
um tiro no peito, Getúlio Vargas (1882-1954) teria escrito uma carta
ainda hoje polêmica, pois existem dela duas versões: uma manuscrita e
outra mais longa, datilografada. Em ambas, porém, Getúlio informa que
deu cabo à própria vida em virtude de pressões de grupos internacionais e
nacionais contrários ao trabalhismo.
Há quem atribua o estilo do texto
“oficial” ao redator dos discursos de Vargas, o jornalista José Soares
Maciel Filho que teria escrito a carta sob encomenda.Mas encomenda de
quem? De fato, Maciel Filho confirmou à família do presidente que
datilografou a versão lida para a imprensa, mas nada disse sobre tê-la
modificado.
Agora vejam a manchete do jornal (O
Radical) no dia seguinte ao crime: Na primeira página do jornal aparece
a foto de Getúlio já morto e o seguinte título: “ESSE HOMEM FOI ASSASSINADO”. Curiosamente com o tempo o jornal também foi silenciado.
Detalhe: o proprietário do jornal era irmão de um dos ministros de Getulio Vargas.
Trecho da Carta, supostamente deixada por Vargas
"Tenho lutado mês a mês, dia a
dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo
suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para
defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a
não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém,
querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a
minha vida.
Escolho este meio de estar
sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao
vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito
a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.
Meu
sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta.
Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e
manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com
perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória.
Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo,
de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém.
Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do
Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto.
O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a
minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o
primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”
Agora vejam trecho da entrevista da ex vedete Virgínia Lane para a rádio Globo em 2007.
Clique na Imagem
"Eu estava na cama com ele,
QUANDO ENTRARAM E MATARAM ELE". Observe o espanto do radialista quando a
Regina Lane faz a grande revelação, ela também fala que contaria
detalhes em seu livro, que seria lançado naquele ano, o que jamais
aconteceu!
"EU MORRO DIZENDO A VERDADE!"
declarou a vedete Virgínia Lane, com 87 anos na época em que deu a
entrevista, ela morreu em 10 fevereiro de 2014 no Rio de Janeiro aos 93
anos... seu livro nunca foi lançado.
Tirem suas próprias conclusões!
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